Para viver o Pão nosso chega em março

Capa do livro Para viver o Pão nosso, de Pedro Casaldáliga
A Editora Peirópolis lança em março Para viver o pão nosso, obra mais recente de Pedro Casaldáliga. O livro compõe o largo conjunto de poemas publicados pelo autor que foi Bispo da Prelazia de São Felix do Araguaia. Conhecido pela sua luta a favor dos indígenas e da terra, contra os latifundiários da região amazônica, Dom Pedro Casaldáliga nunca se afastou da literatura, considerava a Bíblia uma obra poética e Deus, o grande poeta.
Em seus versos, encontramos profundas reflexões sobre o sentido da existência e o bem comum, além da profunda conexão com a terra e o rio Araguaia, revelando os cenários de sua vida e a presença do divino em seu cotidiano. Como escreveu Paulo Gabriel, prefaciador da obra: “foi sua vida um poema, às vezes épico, às vezes lírico, sempre em chamas, uma luz que nos ilumina nas noites da alma e na dura travessia rumo à plena liberdade”.
A edição bilingue faz jus à origem espanhola do autor e a língua que o acolheu, e que foi acolhida por ele. O livro conta, ainda, com os áudios da leitura dos poemas em espanhol, por Victoria Saavedra, e em português, realizada por Francisco Marques, que também organiza o livro. A tradução é de Maria Mercedes Pérez Bertachini e as ilustrações de Elder Rocha Lima.
O evento de lançamento ocorrerá no dia 05 de abril no Circo Laheto, em Goiânia/GO.
Serviço
Lançamento de Para viver o pão nosso, de Pedro Casaldáliga – poemas com Francisco Marques
Local: Circo Laheto
Endereço: Av. H, esq. c/ 72 – Parque da Criança – Jardim Goiás, Goiânia/GO
Data e horário: dia 05 de abril de 2025 a partir das 18h
Sobre o autor
Pedro Casaldáliga foi bispo emérito de São Félix do Araguaia. Espanhol nascido em Barcelona, realizou no Brasil boa parte do exercício de sua atividade missionária. Foi fundador de missão claretiana no norte do estado de Mato Grosso, uma das regiões mais isoladas do país, onde aportou em 1968 e fez sua vida, lutando pelos direitos humanos e contra desigualdade, a concentração de renda e os latifúndios.
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