Lá no meu quintal - release - Editora Peirópolis

Lá no meu quintal – release

Editora Peirópolis lança “Lá no meu quintal”, de Gabriela Romeu e Marlene Peret

A obra retrata o universo do brincar nos quintais de crianças de norte a sul do Brasil 

FICHA TÉCNICA

Autoras: Gabriela Romeu e Marlene Peret
Ilustrações: Kammal João
Fotografias: Samuel Macedo
Formato: 19 x 25 cm
Páginas: 128
ISBN: 978-85-7596-646-4

A Editora Peirópolis lança o livro Lá no meu quintal – O brincar de meninas e meninos de Norte a Sul”, no dia 08/12/19 (domingo) n’A Casa Tombada, que fica na Rua Ministro Godói 109 em São Paulo/SP, das 10h às 18h com muitas brincadeiras, passeio no parque, exposição, apresentação lúdica, oficina, conversa e autógrafos.

O livro traz o universo das brincadeiras de crianças de cinco regiões brasileiras, onde a folha vira cata-vento, pique é no pequizeiro e o rio garante a diversão. Escrito pelas jornalistas Gabriela Romeu e Marlene Peret, o livro faz parte da Coleção Retratos de Criança.

O brincar é uma espécie de língua-mãe da infância. E foi exercitando essa língua que as autoras, em parceria com o fotógrafo Samuel Macedo, percorreram e conheceram nos últimos anos o país, conectando-se com as crianças das beiradas de rios, dos grandes centros urbanos, de comunidades quilombolas e povos indígenas – algumas regiões próximas, e outras bem distantes.

A obra traz o cotidiano das crianças em seus quintais e os muitos jeitos de experienciar a infância. Seja em uma cidade grande ou pequena, comunidade ribeirinha ou quilombola, o brincar é o que une todas as infâncias, de norte a sul. “Compartilhamos no livro brincadeiras que encontramos, aprendemos e exercitamos nas cinco regiões brasileiras, mas vale ressaltar que os brincares não estão circunscritos a um só território, a uma só região, circulam livremente e vão mudando, de lugar para lugar, de geração para geração. Para a infância, brincar, um gesto espontâneo, é tão essencial quanto respirar”, conta Gabriela Romeu.

Durante as viagens, as autoras foram descobrindo que restos de coisas e elementos da natureza eram a essência (e a potência) do brincar. “Em cada um dos quintais conhecemos as matérias-primas que crianças usam para criar e construir com o que têm no entorno seu próprio mundo – e seus brincares. E, no livro, nós também convidamos o leitor a elaborar quais são as vivências do seu próprio quintal. Além de compartilhar repertórios de brinquedos e brincadeiras, o livro é um convite para que todos, crianças e adultos, se conectem com seus brincares e seus quintais, tanto geográficos quanto simbólicos”, explica a jornalista.

A autora conta que, desde que iniciou seu trabalho como jornalista, as reportagens que mais a instigavam eram aquelas que falavam sobre diferentes realidades infantis. Por causa do jornalismo, sempre viajou muito pelo Brasil conhecendo a vida das crianças e, de certa forma, seus quintais. A ideia do livro, segundo ela, vem do desejo antigo de criar pontes entre as diversas realidades de infância, abrir janelas para outras narrativas infantis, muitas vezes invisíveis, e fortalecer identidades de diferentes grupos.

A viagem pelos quintais do país se iniciou em 2011, e os registros estão nos textos, fotos, vídeo e áudios reunidos no livro, permeado de narrativas, repertórios e experiências compartilhados pelas crianças em seus quintais – o rio e a floresta, a rua ou os fundos da casa. “No caminho, o principal aprendizado foi desaprender. Como adulto, a gente tem que desaprender muito para aprender com as crianças. E assim conhecer como elas descobrem o mundo, como dão soluções para seus desafios cotidianos. As crianças são cheias de saberes, e é muito significativo conhecer a perspectiva infantil de mundo”, ressalta a autora.

 

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