Trilogia de Larsen e Schneider

Em um momento como este, em que o mundo todo passa por tantas transformações e convulsões, os livros de Larsen e Schneider nos ajudam a abordar assuntos potencialmente difíceis de uma forma leve e inspiradora. Uma leitura imperdível!

No primeiro livro, Eu sou a Morte, a Morte discorre sobre sua participação no ciclo da vida e suas responsabilidades para garantir que o mundo evolua como deve. Em uma prosa poética e sensível, ela se mostra por inteiro, sem julgamentos de valor: nem boa, nem má – a Morte desempenha seu papel com delicadeza e sobriedade.

Neste segundo livro, Eu sou a Vida, a Vida é apresentada como força motriz de tudo que existe, atuando em contraponto à Morte, sua grande parceira. Para além de sua força e beleza poética, esta história de celebração dos ciclos naturais de movimento nos ajuda a discutir temas muitas vezes difíceis de serem abordados, como a solidão, a amizade e as diferenças.

No último livro da trilogia, Eu sou o Palhaço, Larsen & Schneider se debruçam sobre o que nos faz humanos – o desejo de pertencimento, a imaginação e a empatia. Neste ciclo da existência, o Palhaço traz uma metáfora das relações com o próprio eu e com outro, em que dar e receber se alternam em uma dança contínua. É preciso se conhecer para poder conhecer o outro; é preciso se aceitar para poder aceitar o outro.