Quando o segredo se espalha – release
EDITORA PEIRÓPOLIS LANÇA QUANDO O SEGREDO SE ESPALHA, DE CHICO DOS BONECOS
Em formato de peça radiofônica, obra apresenta as principais idéias de Alaíde Lisboa, educadora, escritora e política mineira
FICHA TÉCNICA
Título: Quando o segredo se espalha
Autor: Francisco Marques – Chico dos Bonecos
Ilustradora: Joana Resek
Formato: 17 x 24 cm
Nº de páginas: 80
ISBN: 978-85-7596-310-4
Quando o segredo se espalha, obra do poeta e arte-educador Francisco Marques, conhecido como Chico dos Bonecos, que a Editora Peirópolis lança este mês, é uma homenagem ao legado da também educadora, escritora e política mineira Alaíde Lisboa, falecida aos 102 anos em 2006. Voltado para educadores, o livro é escrito em formato de peça radiofônica e apresenta as principais ideias de Alaíde, que foi a criadora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A obra será lançada no próximo dia 20 de abril, na Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte, durante evento em homenagem à escritora. “A partir da leitura, do estudo e da assimilação de suas obras, eu criei uma ‘entrevista’ com a professora Alaíde e a convidei para falar.
As reflexões que surgem no livro são da própria Alaíde, selecionadas tendo sempre em vista os pais e os professores de hoje. Não se trata, portanto, de uma obra “de memórias”, “sobre a vida da escritora”; mas um livro profundamente atual, instigante, desafiante, que pode provocar, esperamos!, bons desejos de mudanças… “, explica Chico dos Bonecos. O autor reforça a importância da obra da mineira no campo da didática e da poesia para criança. “Por exemplo: em 1939, Alaíde lançou uma coletânea de poemas dedicados ao ensino primário – e nesta obra já estão Drummond, Cassiano Ricardo, entre outros. Se você pensar que o primeiro livro de Drummond, “Alguma poesia”, foi lançado em 1930 – já dá para avaliar como esta obra é inovadora”.
É claro que as memórias também estão presentes, mas as memórias em função das reflexões. “Há, por exemplo, a história de como a menina Alaíde descobriu a poesia é simplesmente genial!”, diz Chico. Além do livro impresso, a ‘entrevista’de Quando o segredo se espalha poderá ser acessada no site da editora, por meio de QR Code. A entrevista começa assim: “A Rádio Peirópolis tem o prazer de apresentar o programa Catiripapo – quando tira é poesia, quando cata é bate-papo. E hoje temos o prazer de receber a visita……”. E aí se desenrolam 80 minutos de uma entrevista muito instigante e divertida e poética – Chico dos Bonecos interpreta o “entrevistador”, e Renata Farhat Borges, diretora editorial da Editora Peirópolis, interpreta a “entrevistada”, ou seja, a professora Alaíde.
A entrevista é muito musical, com trilha Sonora instrumental de autoria de Ivan Vilela – com a sua encantadora viola caipira interpretando “Catira de Mariamar” e “Cabriolinha”. O Grupo Triii – formado por Fê Sztok, Marina Pittier e Estêvão Marques – também criou belos arranjos para duas canções tradicionais que compõem: “Se essa rua fosse minha” e “Carneirinho, carneirão”.
Sobre Chico dos Bonecos
Francisco Marques, conhecido como Chico dos Bonecos, é poeta e arte-educador. Trabalha desde o início da década de 80 com o resgate de brinquedos e brincadeiras antigas, incluídas nessa categoria os “brinquedos invisíveis”, como histórias, contos, lendas e fábulas provenientes da literatura oral. Sua matéria-prima de trabalho parece ser a impalpável riqueza da oralidade brasileira, mesclada com o humor e o resgate da vontade de brincar. Suas oficinas e performances para o público infantil são conhecidas nos quatro cantos do país. Chico anda pelas cidades brasileiras carregando duas maletas-baús, daquelas de caixeiro viajante, repletas de peças e objetos insólitos, como chapeuzinho de papelão, funil, chuveiro, parafuso de tampa de privada, fazendo a mágica de despertar a imaginação de plateias às vezes anestesiadas pelo cotidiano. Além disso, ele desenvolve também uma elaboração em torno da cultura da infância voltada para os educadores. Uma das expressões desse trabalho encontra-se no livro Muitas coisas, poucas palavras – A oficina do Professor Comênio e a arte de ensinar e aprender.
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