Poeira de diamantes - Conheça os grupos e narradores - Editora Peirópolis

Poeira de diamantes – Conheça os grupos e narradores

Poeira de diamantes: vozes e histórias nascentes em terras brasileiras

Organização: Regina Machado.

Autoria: Gilka Girardello, Goreth Albuquerque, Grupo Movência, Grupo Paepalanthus, Grupo Palavra Chave, Grupo Mocoham, Rafael Morais e Tânia Soares – Cia Teatro Griô e Cíntia Moreira – Fiandeiras da Palavra.

Ilustrações: Alice Freire.

 

Gilka Girardello Alguns Nós na Rede de histórias da Ilha 

Mais que um único grupo constituído, somos parceiros que aqui representam uma rede de vários grupos que se encontraram, cada um com suas histórias, em diferentes épocas na Ilha de Santa Catarina. Formamos, pois, um grupo circunstancial que se reuniu para este trabalho, e assim escolhemos uma espécie de “nome de fantasia”, buscando dar conta de quem somos: uma rede de artistas, que neste momento se tornam “nós”. Nós na rede. Sem esse “nós”, não teria sido possível gravar as diferentes vozes que compõem as histórias narradas nas águas de Conceição. Somos: Gilka Girardello é professora e contadora de histórias, moradora do Canto dos Araçás, Lagoa da Conceição; Polo Cabrera é músico, artista plástico e contador de histórias, morador do Porto da Lagoa;  Sérgio Bello é professor e contador de histórias, morador da Costa da Lagoa; Nado Gonçalves é professor e cantador de boi-de-mamão, morador da Barra da Lagoa; Míriam Garcia Vianna é professora e contadora de histórias, moradora de São José, na Grande Florianópolis.

 

Goreth Albuquerque

Goreth Albuquerque é contadora de histórias. Atualmente está gestora cultural em um equipamento público de cultura no Cariri cearense; atuou na Secretaria da Cultura do Ceará, como Coordenadora de políticas do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (2028/2022), ocasião em que fez a coordenação geral e co-curadoria da XIII Bienal Internacional do Livro do Ceará. Tem larga experiencia com formação de professores, de mediadores de leitura e de contadores de histórias. Sofre da vontade crônica de aprende sobre o que não sabe. 

 

 

 

 

Grupo Movência

O Grupo Movência nasceu em 2016 do encontro entre artistas, professores e pesquisadores que participam do projeto de extensão “Do conto ao(en)canto”, desenvolvido na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte/MG. As principais ações do grupo – contação de histórias, pesquisa e curadoria de eventos – relacionam-se a um repertório de obras vocais transmitidas em terras brasileiras em que se entrecruzam vozes africanas, afrodescendentes e indígenas. Em suas apresentações, o grupo Movência tem explorado recursos variados junto às narrações orais: canto e música, com o uso de violão, viola caipira e instrumentos de percussão; efeitos sonoros; projeções de imagens por intermédio de equipamentos, como retroprojetor e datashow. Além disso, o grupo também tem desenvolvido produções audiovisuais, estabelecendo diálogos com as novas tecnologias por intermédio de exercícios criativos e experimentações. Atualmente, o grupo Movência é constituído por: Amanda Jardim (contadora de histórias); Cristina Borges (contadora de histórias e atriz); Guilherme Trielli Ribeiro (músico); Josiley Francisco de Souza (contador de histórias); Laís Penna (produtora); Vanessa Lorena Anastácio (contadora de histórias e cantora) e Vinícius D’Moreira (performer e artista visual). Também participam do grupo como artistas convidados Josi (artista plástica) e Marco Scarassatti (artista sonoro).

 

Grupo Paepalanthus

O Grupo Paepalanthus é formado por mulheres com trajetórias individuais de mais de 30 anos na arte narrativa, que se reuniram para fortalecerem seus objetivos de compartilhar histórias e os benefícios que delas ecoam, tanto para quem as contam, quanto para quem as ouvem. Em seus mais de 14 anos de formação, o Grupo Paepalanthus vem elaborando formas de expressividade artística e verbal para realização dos seus espetáculos literários, desenvolvendo pesquisas e experimentações de ferramentas/suportes que funcionam como porta-vozes da importância da cultura popular, do livro/leitura/literatura e da narrativa oral, implementando diversas ações no Distrito Federal e em outras localidades, contribuindo para o enriquecimento e valorização da identidade cultural da Capital. O Paepalanthus ou Sempre Viva, como é popularmente conhecida, é uma flor do cerrado que cresce em lugares altos e arenosos e, como seu próprio nome diz, permanece sempre florida, mesmo depois de seca. E é com o objetivo de manter Sempre Viva a arte de contar histórias que o Grupo Paepalanthus reuniu-se em torno de tradições orais para levar ao público essa arte milenar que encanta, fascina, instiga, informa, diverte e aproxima as pessoas.

 

Grupo Palavra Chave

O Grupo Palavra Chave de Contadoras de Histórias é formado por Julia Grillo, Juliana Franklin e Marcela Carvalho, contadoras de histórias, pesquisadoras e arte-educadoras encantadas com o universo dos contos de tradição oral. Reuniram-se em 2014 e vêm criando, trocando e aprendendo juntas. Contam histórias em diversos formatos, sempre dedicando-se a estudar e investigar as muitas possibilidades que trazem esses contos. Já se apresentaram em livrarias, escolas, espaços culturais e eventos para adultos e crianças como Flist, Lonas Culturais do Rio de Janeiro, Gamboa de Portos Abertos, Sesc, teatros da Prefeitura do Rio de Janeiro, Glocal Experience, Chama das Histórias, entre outros espaços e eventos, além de diversas apresentações online. O grupo realizou o projeto Experiências com Histórias, convidando o público a experimentar artisticamente a partir de um conto tradicional, com a presença de outras contadoras de histórias convidadas. Cada participante do grupo escreveu um conto e um texto de abertura para o livro “Chama das Histórias: o Brasil contado por mulheres”, organizado por Camila Costa. O grupo busca sempre explorar o contato com o público e as possibilidades cênicas da arte de contar histórias e, sobretudo, explora o rico processo de preparação para contar uma história como uma atividade importante, que forma a consistência desse trabalho.

 

Grupo Mocoham

 

 

Rafael Morais e Tânia Soares – Cia Teatro Griô

Teatro Griô é uma companhia artística com 26 anos de estrada que desenvolve pesquisas e metodologias próprias inspiradas na Tradição Oral, no Teatro de Rua, na Arte de Narrar histórias, no Circo-Teatro e na Cultura da Infância. Criada pelos artistas Rafael Morais e Tânia Soares, a companhia tem em seu repertório diversos espetáculos autorais, como “O Caçador de Sonhos”, “Na Teia de Ananse”, “Circo-Teatro na Estrada”; “Brincando com a Morte”; “Histórias de Mãe Beata”; “Minha Aldeia”; “A Velha a Fiar”, “Histórias Grapiúnas”, dentre outros. Além de encontros, pesquisas, cursos e oficinas artísticas para pessoas com ou sem experiência de todas as idades. A Companhia Teatro Griô realiza os encontros “Teatro Griô em Flor – Encontro Artístico Inspirado nas Narrativas de Tradição Oral”; o “Teatro a Céu Aberto – Encontro da Arte do Teatro de Rua”; o “Festa no Céu – Encontro Artístico de Valorização da Cultura da Infância”; e os eventos “Tempo de Histórias – Mostra de repertório com espetáculos da Companhia Teatro Griô”, “Histórias Afro-Brasileiras”, e “Noites Griô – Sessões para ouvir e narrar histórias”.

 

Cíntia Moreira – Fiandeiras da Palavra

Sou uma e sou múltipla. Diferentes olhares me constituem: arte-educadora, atriz, narradora de histórias, mestre em Educação. Fiz parte do grupo de narração Fiandeiras da Palavra de 2010 a 2023. Por muito tempo guardei minhas escritas, até decidir trazê-las para o mundo, assim, vou experimentando a vida na condição de eterna aprendiz. Nasci, cresci, vivo no Vale do Paraíba e carrego laços de sangue e de amor com Minas Gerais.

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