Forma - Conteúdo complementar - Editora Peirópolis

Forma – Conteúdo complementar

 

Forma – v.2 de Guto Lacaz

Neste livro, o autor se apropriou de formas para fazer colagens digitais que mostram a riqueza de desenho das coisas no mundo e suas relações de forma e cor. Para ele existem dois tipos de desenho: os da natureza, fauna, flora e minerais, e os criados pelo ser humano, por artesãos ou pela indústria. Aqui vocês verão de insetos a vegetais e pássaros, de pregos a aviões. Procure desenhar as formas que você vê: o que está sobre a mesa, pequenas composições, cenas domésticas, vasinhos, brinquedos, animais etc. Lembre-se, desenho não é fotografia. Não precisa nem deve sair igual. Cada pessoa tem um desenho, como uma caligrafia, que também é um desenho. Só desenhando o que você vê é que você entende sua natureza.

 

 

 

Coleção VIU v.2 Forma / Guto Lacaz

 

Clique para visualizar a amostra do vol. 2 / Forma

 

Conheça o material complementar

As máquinas de Guto Lacaz

Ficha técnica

Gênero: Documentário com depoimento do artista em seu estúdio.
Palavras-chave: Experimentação; coleta sensorial; imaginação criadora; instalação; multimídia; cartum; procedimentos técnicos inventivos.
Foco: Processo de Criação.
Tema: O artista multimídia Guto Lacaz: sua oficina/estúdio, suas obras, seu processo de criação.
Artistas abordados: Guto Lacaz, Abraham Palatnik, Jean Tinguely, Velázquez, Marcel Duchamp, o escritor Alfred Jarry e o ator Cacá Rosseti.
Indicação: A partir da 5ª série do Ensino Fundamental e Ensino Médio
Direção: Maria Ester Rabello
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo
Ano de produção: 2000
Duração: 23’
Coleção/Série: O mundo da arte.

Clique para conhecer o material educativo: As máquinas de GUTO LACAZ

 

 

 

Documentário: As máquinas de Guto Lacaz

 

Sinopse

Sombras, cabides em movimento, vassouras rotatórias, nariz, furadeira. Assim começa o documentário. O artista é mostrado em sua oficina/estúdio apresentando algumas de suas obras, como um cientista em performance no palco, com suas máquinas e um assistente, além de instalações e produções ainda em processo. O primeiro bloco dá uma visão geral do trabalho do artista como inventor de máquinas. A sua instalação, Auditório para questões delicadas, dá início ao segundo bloco, no qual são enfocados aspectos de sua vida e o artista performer é apresentado em ensaio e atuação. No terceiro bloco, a sua produção gráfica é destacada. O documentário termina com o artista fazendo um cartum representando a equipe que o produziu.

 

Sobre Guto Lacaz (São Paulo/SP, 1948)

Acho que uns 10 ou 12 anos, eu comecei… Acho que eu ganhei um conjuntinho de ferramentas… Na adolescência, meu pai construiu uma edícula em casa e aí eu fiz a minha primeira oficina mesmo. (…) minha Bíblia: a Mecânica Popular. Eu estou sempre relendo a Mecânica Popular. Eu me encantava com essa imagem e com a possibilidade de falar: um dia eu vou ter ferramentas e conhecer muito suficientemente mecânica e eletricidade para eu poder construir.

Guto Lacaz nasceu em São Paulo em 1948. É artista multimídia, desenhista, ilustrador, designer, professor, cenógrafo e editor de arte de revistas. É formado em Eletrônica Industrial e em Arquitetura. Realizou inúmeras performances, ilustrou diversos livros, fez exposições individuais e participou de coletivas. Em suas obras e performances, Guto manipula diferentes objetos e apresenta-se como uma mescla de artista-ator, inventor e mágico. Foi contemplado com a Bolsa Guggenheim, recebeu o Prêmio APCA obra gráfica e é membro da Alliance Graphic Internationale (AGI).

 

Mais sobre GUTO LACAZ

Enciclopédia Itaú Cultural
 
Ateliê de Guto Lacaz, para Bravo!
 
Prêmio PIPA 2016 – Artista indicado
 
Entrevista para TV Cultura
 
Artes práticas no TEDxECC
 
Grandes personagens, na TV Cultura
 
Bichos tipográficos animados
 
Máquinas V

 

Conheça a coleção completa

A Coleção Viu é um convite para olhar com olhos de ver. Olhar demorado, que investiga as formas, as linhas e as cores das coisas que estão por aí, perto da gente todos os dias. Será que a gente tem o hábito de parar para olhar as coisas bem devagar? Seguir o fio de uma linha, observar onde ela enrosca, as curvas que faz, sentir como nos afetam as cores, descobrir cada forma dos objetos…

Além de provocar o leitor a ver melhor, os livros dessa coleção assinados por Paulo Pasta, Guto Lacaz e Edith Derdyk também são um convite para o desenho. De tanto olhar, dá até vontade de pegar um lápis e desenhar as formas, as linhas e as cores que compõem todas as coisas do mundo, compartilhando de um jeito único a visão do que cada um viu.

São livros diferentes dos livros de histórias. Talvez sejam livros como as crianças nunca viram antes, mas que também ampliam o olhar para o mundo, ao alimentarem a imaginação e o repertório de formas, linhas e cores, colaborando com o processo criativo das crianças na arte.

 

 

Cor – v.1 de Paulo Pasta

As cores que conhecemos são as mesmas que vemos? Recordamos? Amamos? Imaginamos? Acho que o que vemos é diferente do que conhecemos e do que imaginamos. O que conhecemos depende muito do que sentimos. E quanto mais conhecemos, mais vemos. Por isso também não vemos igual. Cada um vê de uma maneira diferente. As cores podem ser as pontes e janelas que ligam o que vemos ao que sentimos. É isso que faz com que elas sejam mais interessantes quando usadas pelos pintores. O pintor não pinta só o que vê. O que ele pinta depende muito do que ele sente, sonha, lembra e imagina. Tudo isso é real para o pintor. O real pode ser, então, o que vemos e também o que não vemos.

 

 

 

Linha – v.3 de Edith Derdyk

Qualquer lugar pode ser um espaço para a linha caminhar, traçar, dançar, escrever, tracejar figuras com lápis, pincel, canetinha, pedra, graveto, tesoura, carvão ou, quem sabe, até com as próprias mãos. Assim é a vida das linhas – elas nascem do encontro entre quem gosta de desenhar com qualquer instrumento que risca e marca uma linha em algum lugar. E deste encontro nascem linhas muito diferentes entre si: linha redonda, linha reta, linha áspera, linha lisa, linha tracejada, linha macia, linha dura, linha mole, linha líquida, linha seca, linha ondulada, linha pontiaguda, linha fina, linha gorda…linhas que passeiam pelas coisas que existem no mundo! Quem nunca viu uma linha de horizonte que sobe e desce redonda pelas montanhas — linha que a gente nunca pega nas mãos, mas ela está sempre ali, sempre adiante? E quem nunca ficou numa linha de ônibus ou de trem ou de supermercado — linha feita de gente, tracejada ponto por ponto, esperando a vez de passar? Quem nunca observou uma linha de costura — fio que brinca de esconde-esconde, aparece e desaparece junto com a agulha furando o pano? E as linhas da mão, as linhas instantâneas que marcam as ondas do mar na areia da praia, as linhas das nervuras das folhas e dos troncos das árvores? Quem nunca ouviu falar da linha do tempo, uma linha invisível, mas que sentimos passar? Assim é a vida das linhas – presente em todas as coisas do mundo, prontinhas para serem capturadas pelo nosso gesto, pelo nosso olhar, pois o desenho existe porque existem linhas!

 

 

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