Fases da lua e outros segredos
A Peirópolis lança, em novembro de 2014, o livro “Fases da lua e outros segredos”, escrito e ilustrado pela mineira Marilda Castanha. Com trinta e dois segredos, a escritora narra, em delicados microcontos, conversas entre irmãos e ternos diálogos entre pais e filhos. Alinhando e harmonizando textos e imagens, a autora transforma crianças em protagonistas, convida os pequenos leitores a se identificarem com as frases engraçadas, sérias e surpreendentes presentes na narrativa, e os adultos a redescobrirem a linguagem, a espontaneidade, o humor e, principalmente, a poesia que existe na percepção de mundo das crianças. Escritos a partir de epifanias dos filhos da autora com o ilustrador Nelson Cruz, Cecília e Nino, os contos combinam uma série de surpresas com uma linguagem poética.
A essência da criatividade infantil permite a captação do precioso momento em que a criança descobre, com seus próprios olhos, o universo ao seu redor com toda a curiosidade do espírito infantil. Segundo a autora, os diálogos presentes no livro representam o relacionamento espontâneo de qualquer família. “As personagens são “mãe”, “pai”, “filho”, “filha”,” irmã” e “irmão”. As conversas aconteceram na minha casa, mas são diálogos semelhantes aos que podem acontecer em toda e qualquer família, pois são descobertas da linguagem, do sentimento, da percepção de mundo e, principalmente, da relação entre pais e filhos”, afirma.
Marilda começou o projeto do livro a partir da vontade de registrar o crescimento dos filhos. Reuniu anotações sobre as descobertas, frases e diálogos das crianças desde 2007. “Simplesmente queria guardar a memória deles, da nossa família. Pensava o tempo todo que eu tinha que fazer isto porque um dia, já adultos, eles abririam aquele caderno e se reconheceriam ali”, conta a autora.
Diferentes fases do crescimento infantil estão presentes na obra e o vasto material reunido para a composição do livro conta com mais de 300 anotações. “Para mim, o maior desafio foi selecionar para a publicação o conteúdo que mais refletisse as características da infância e que levasse o leitor a se identificar com as personagens e com as situações corriqueiras de toda relação familiar”, conclui a autora.
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